Como um passarinho, sai a cantar gratidão junto às ondas do
mar,
Por onde andei eu cintilei meu olhar e meu coração,
Tudo palpitava com a sonoridade singela, sincera e sensível,
Quanta coisa para agradecer, minha lista aumentava a cada
passo,
Enquanto os pássaros me acompanhavam, com seu desfile no ar,
Direcionados pelo sopro do vento frio e a aura da neblina.
Tantas canções em minha mente, com palavras significativas,
Aceleravam o meu sentir acordando minhas emoções,
Para que delírios de minha inspiração aplaudissem a paisagem
divina
Elevando minha observação ao topo, e ao mínimo detalhe do
olhar.
De longe avistei uma cena no mar, dois moços e um cãozinho,
Na areia uma fogueira que aquecia uma panela com temperos e
arroz,
Sustentada e acaricida pelas mãos dos moços e o olhar do
cão.
Comoveu-me e meu coração abriu-se em luz pela simplicidade
singela de ser e ter.
Enquanto o amor invadia meu ser, a cena se acendia em toda
praia,
Duas pombas foram s aproximando-se, invadiram esta energia,
E trocavam olhares, roçar de asas, bico no bico,
Carícias intimas no foco da energia que irradiava de minhas
mãos,
E meus olhos lançavam flechas de Gratidão,
pois um sinal de amor circulava por onde andei!
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